terça-feira, 6 de agosto de 2013

Centros de recuperação ou Escolas do Crime?

Drogas:  Dinheiro público sustenta comércio da dependência.Instituições firmam convênio com o governo mesmo sendo inadequadas para a reabilitação de pessoas

O combate ao uso de entorpecentes no Ceará possui mais inimigos do que se imagina. Não bastasse a dependência dos usuários, o tráfico e a violência provocada pela venda de droga, o problema tem propiciado o surgimento de um mercado paralelo. Seja em área urbana ou rural, sem psicólogos, terapeutas, médicos ou qualquer outro profissional capaz de atuar positivamente na desintoxicação do dependente e abandono do vício, vive-se um momento de proliferação de Comunidades Terapêuticas inadequadas para reabilitação de dependentes químicos.

As entidades não oferecem profissionais capacitados nem atividades de reinserção socialNas duas últimas décadas, praticamente duplicou o número destas unidades no Estado, com seus proprietários cometendo crimes tão graves como os praticados pelos traficantes. Os donos dos supostos centros, além de usar dinheiro público, estão tirando de pessoas em situação de desespero, seja o usuário ou seus familiares, muito mais do que uma cesta básica ou salário mínimo pedidos para custear o tratamento: a esperança. E estão fazendo isso em condições ainda mais agravantes: com a utilização de recursos públicos destinados originalmente ao enfrentamento do problema.

Como conseguem agir deste modo, onde estão situadas e quais as dificuldades provocadas na sociedade por farsas como estas é o que pretende discutir esta série de reportagem que o Diário do Nordeste inicia hoje. SE LIGA, AS ELEIÇÕES ESTÃO CHEGANDO

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